sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

FIM DE UMA ETAPA. É SEMPRE COMEÇO DE UM NOVO CICLO.

Este blog teve sua inspiração como uma ferramenta de apoio aos meus alunos da Escola Estadual Emílio de Vasconcelos Costa.  Foram praticamente dois anos de estudos, debates, reflexões, mas principalmente de muita aprendizagem. Aprendizagem para mim professor. Foi um espaço de permanente experimentação. Sua história já não pertence individualmente a qualquer um de nós - alunos, professores, dirigentes. Virou um espaço coletivo. Esta é a razão porque agora seu conteúdo será mantido como seu propósito original: uma ferramente de trabalho.
Imagino que ele poderá produzir novas inspirações. Outras experiências poderão ser criadas, tendo como base o uso da informática como ferramenta para a democratização do saber. Desta forma esta é apenas em parte uma despedida minha aos meus alunos e colegas do Emílio. Assumirei novos desafios. Mas ser aluno é apenas um condição temporária de qualquer um de nós; o que é permanente é nossa busca por nível sempre mais elevado de consciência. Esta busca exige disciplina, dedicação, momentos de recolhimento, momentos de desprendimento.
Afinal - debatemos isto muitas vezes - o que nos perguntamos é: o que nos motiva? O que faz com que diariamente cada um se levante, após um sono bem ou mal dormido, realise nossa rotina matinal de higiene e saia em busca de algo. ALGO O QUE? O que queremos? Quais nossos propósitos? O que pretedemos da vida?
Lembram-se do poema do poeta Drummond de Andrade:

" Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
porque sabes que dormindo
os problemas te dispensam de morrer.
Mas o terrível despertar
prova a existência da grande máquina
e te repõe pequenino
em face a indecifrável palmeiras."


Pois é isto - o sono como fuga. Como fuga de nossas dores emocionais, nossas dores físicas, nossas dores pelo que nós nem mesmo sabemos porque.
Em sala comentamos que alguns de nós (os mais fracos será? podemos afirmar isto?) buscam aliviar estas dores usando drogas. E ai descobrem muito rápido  novas dores. Estamos irremediavelmente condenados a estes destinos?
Não - sabemos que não. E como o valeiro andante - ainda que seja à moda do Dom Quixote - subimos em nossa montaria e vamos em busca do Santo Grau, da Pedra Filosofal ou qualquer outro grande símbolo dos nossos mitos pessoais e coletivos que animam nossas escolhas na vida. Assim é. Assim será. Agora nossa viagem segue em busca do Grande Propósito, que cabe a cada um de nós descobrir. A todas um boa viagem. E até mais.    

Um comentário:

  1. Olá Educador Frederico, felicidades para toda sua casa!

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