quarta-feira, 28 de março de 2012

FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS: EM BUSCA DAS LEIS DA NATUREZA

Pergunta:
Qual a principal diferença entre a explicação mitológica e a explicação  racional da natureza?
Resposta:
a) Pela mitologia ou alegorias explicamos o universo de acordo com nossa imaginação. O mito pode dar explicações mágicas e contraditórias, possuindo elementos fantasiosos ou religiosos. A vontade dos deuses explicam os acontecimentos da natureza.
B) Pela razão buscamos as Leis da Natureza, que são permanentes, necessárias e previsíveis.

Os filósofos pré-socráticos buscaram superar o mito com as explicações racionais. Par eles o universo possuí leis, que podem ser percebidas pela razão, devendo existir uma essência (physis ou arché), permanente, imutável e imortal que justificam a existência das leis da natureza (também permanentes). A ebulição da água aquecida, a queda de um objeto, as estações do ano, o movimento das marés: todos estes fatos se repetem, segundo leis da natureza e podem ser conhecidos pela observação (sentidos) e pela razão. 

Tomemos como exemplo a Origem do Universo:

A)    Um mito pode explicar o surgimento do universo como uma criação divina, em que tudo (as estrelas, os planetas, o céu, os mares, os seres humanos) foi construído em um instante, resultando da vontade de Deus. Ou como relata o “Gênese” – de acordo com os relatos bíblicos  hebraicos – tudo foi feito por Deus, em sete dias.

B)     As pesquisas, tendo com base a razão, nos mostram que o universo surgiu em um processo de evolução ocorrido durantes bilhões e bilhões de anos. E que este processo de evolução pode ser compreendido e explicado pela nossa razão. Existem lei naturais que permitem explicar a origem do universo e prevê a evolução do seu futuro.

Responsabilidade do Texto: Frederico Drummond - professor de filosofia

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