A verdadeira liberdade não pode ser individual (como defendia Platão e depois Sartre), sob o risco de cairmos no individualismo e no egoísmo, traços perversos do Liberalismo.
A verdadeira liberdade só é emancipadora quando se expressa coletivamente (intersubjetividade), por meio da solidariedade e da compaixão.
Esta visão cultural e histórica da liberdade foi expressa por Espinosa, Hegel e Marx. Os humanos são ontologicamente seres relacionais ("Nenhum homem é uma ilha").
O movimento ambientalista mostra também o comprometimento planetário da liberdade, na forma como nos fala o teólogo Leonardo Boff.
A verdadeira liberdade é desta forma ecológica, em suas múltiplas dimensões (pessoal social e planetária)
Texto de Frederico Drummond
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