sábado, 23 de junho de 2012

RESUMO GERAL - "Antropologia Filosófica" – SEGUNDO BIMESTRE 2012

No Corpo dos Seres Humanos encontramos a ação das Leis Necessárias (não estão sujeitas a preceitos éticos, como a chuva,  por exemplo), que são idênticas às Leis que regem a Natureza. Por exemplo: o sistema circulatório não depende de nossa vontade para funcionar, mas sim de leis da biologia, que constitui uma lei da própria natureza.  Os seres humanos assim possuem um corpo que obedece às leis biológicas, mas também possuem um psiquismo e autoconsciência que fazem deles seres livres para decidir por seus próprios atos (estão sujeitos aos valores da ética).
Um dos conceitos estudados no tema “Natureza e Cultura” é a chamada ação por instinto, presente nos animais. A ação por instinto se caracteriza por depender das leis biológicas, ser invariável de indivíduo para indivíduo, não criar história e ignorar a finalidade da ação.
Quando falamos da ação inteligente estas ações possuem as seguintes características: Ela surge primeiro no pensamento e depois na ação; possui uma finalidade, varia de indivíduo para indivíduo, não estando condicionada pelo DNA e produz história e cultura.
Segundo uma de suas definições a Antropologia  Filosófica tem como objetivo estudar o ser humano integral ( dimensões biológicas, sociais, psíquicas e espirituais.)
O estudo do Amor é um dos temas centrais da Filosofia. Alguns dos seus principais conceitos foram elaborados por Platão e foram amplamente estudados por diversos teóricos como Freud e Marcuse. No estudo do amor reconhecemos três nomes principais de acordo com suas características, como Eros, Filia e Ágape.
Freud propôs uma estrutura, na sua Teoria da Personalidade, composta por três fatores: o ID (instintos), o EGO (a personalidade) e o SUPEREGO (repressão). Um Ego equilibrado surge, quando um Superego (representado pelos pais) consegue atender e conter o Instinto da criança, sem excesso autoritário e sem excesso liberal.
Freud também formulou o conceito de inconsciente. Nesta área do psiquismo ficam “ocultos” muitos dos episódios reprimidos e que se transformam em verdadeiros sofrimentos nas diversas fases da vida dos seres humanos. Este é um dos processos que constitui uma barreira para a felicidade
Um morador de rua, principalmente aqueles que moram em grandes cidades como Belo Horizonte ou São Paulo, passa tal forma de necessidades que é quase impossível para ele falar em Felicidade e Amor. Um teórico chamado Maslow realizou estudos sobre as necessidades e motivações dos seres humanos. Ele representou seus estudos em um modelo simplificado chamado de Pirâmide das Necessidades
A teoria de Maslow pode ser sintetizada no seguinte conceito: os seres humanos são motivados por necessidades não satisfeitas. Se por exemplo, uma pessoa sente sede (necessidade não satisfeita) ele é motivado a procurar água. Uma pessoa que tem fome é motivado a procurar comida. Em outro extremo, uma pessoa que já solucionou todas suas necessidades como ser humano é motivado a buscar um sentido maior para sua vida, que é a auto realização ou transcendência. A teoria de Maslow é representada por uma Pirâmide com cinco níveis: o primeiro é o das necessidades básicas, depois a segurança, o terceiro é a necessidade de associação, depois a necessidade de afeto e finalmente a necessidade de auto realização.
 O amor identificado como EROS significa Amor que exige reciprocidade; envolve sexualidade.
O amor identificado como Filia significa: Amor amizade - também amor entre familiares;
 O amor identificado como Ágape significa: Amor ao próximo, sem qualquer pedido de reciprocidade.
A busca da felicidade e a consciência da própria morte constituem temas fundamentais para a filosofia. Apenas os seres humanos possuem estas noções, que não estão presentes em nenhuma outra espécie animal.
De acordo com Marcuse a moderna sociedade industrial, baseada nas leis de mercado, dentro do modo de produção capitalista, procura desviar as verdadeiras motivações e saciedade dos seres humanos para o consumo. Desta forma se uma pessoa está triste ela é estimulada a ir ao um shopping e fazer compras para compensar sua necessidade de afeto, por exemplo. Os traficantes de drogas também fazem isto: iludem os usuários a diminuir suas dores emocionas e físicas com o uso de determinadas drogas. Em certo sentido também a indústria farmacêutica muitas vezes age desta forma, produzindo o chamado “alívio químico da dor” emocional. E muitas medicações produzem dependência física e emocional em quem as utiliza. Não viver a dor emocional é abdicar de nossa condição humana em que a vivência elaborada desta dor nos torna pessoas mais maduras, equilibradas e porque não, mais felizes.     
Resenha discutida e ampliada do Capítulo "Antropologia Filosófica" - livro Filosofando

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Preparando paras nossas provas do 2º Bimestre 2012. E também para o Simulado.

Antropologia Filosófica foi tema central no segundo bimestre de 2012, com a abordagem dos seguintes temas:

a) Natureza e Cultura;
b) Linguagem e Pensamento;
c) Trabalho, Alienação e Consumo;
d) Em busca da Felicidade;
e) Aprender a morrer...

Nos próximos dias nosso blog irá se dedicar a produzir resumos relativos aos temas estudados.

Mãos à obra.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

REGISTROS PARA NOSSOS DEBATES: EROS, FÍLIAS E ÁGAPE.

Observação: o texto a seguir não é de uma fonte própria da filosofia. Pode conter simplicações. Todavia auxiliam em nossa compreensão dos conceitos que estamos estudando, no âmbito da Antropogia Filosófica. Aproveitem para nossas pesquisas:

Um número diferente de palavras gregas é utilizadas para o amor, como em toda a língua grega se distingue a palavra pela forma que ela é usada. No Grego antigo tem três palavras distintas para o amor: eros , philos, e ágape. Entretanto, como com outras línguas, fica historicamente difícil separar os significados destas palavras. Apesar de tudo, os sentidos em que estas palavras foram usadas geralmente são dados abaixo.

  • O érōs de Eros (ἔρως) significa a palavra grega moderna “ erotas ” com a sua significante de “o amor (romântico)”. Entretanto, o Eros não tem que ser de natureza sexual. O Eros pode ser interpretado como um amor para alguém que você ama mais do que o amor de Philos da amizade. Pode também aplicar-se a datar relacionamentos bem como a união. Platão refinada a sua própria definição. Embora o eros seja sentido inicialmente para uma pessoa, com contemplação transforma-se numa apreciação da beleza dentro dessa pessoa, ou transforma-se mesmo a apreciação da beleza própria. Deve-se anotar que Platão não conversa da atração física como uma parte necessária do amor, daqui o uso da palavra platônico significar, “sem atração física”. Para Platão o Eros também ajuda ao conhecimento da recordação da beleza da alma, e contribui para a compreensão da verdade espiritual. Os amantes e os filósofos todos são inspirados a procurar a verdade pelo eros. O trabalho antigo o mais famoso sobre o assunto eros é de Platão o Simpósio, é uma discussão entre os estudantes de Socrates sobre a natureza de eros.

  • A philos de Philia (φιλία), amizade no grego moderno, um amor virtuoso desapaixonado, era um conceito desenvolvido por Aristóteles. Inclui a lealdade aos amigos, à família, e à comunidade, e requer a virtude, a igualdade e a familiaridade. Em textos antigos, a philia denota um tipo de amor global, usado como amor entre a família, entre amigos, um desejo ou a apreciação de uma atividade, bem como entre amantes. Este é o única outra palavra para o “amor” usada nos textos antigos dos Novo Testamento além de ágape, mas uniforme é usado substancialmente menos.

  • O agápē de Ágape (ἀγάπη) significa o “amor” no grego moderno atual. O s'agapo do termo significa “eu te amo” em grego. A palavra ” agapo “ vem do vocábulo “amor”. No grego antigo se refere frequentemente a uma afeição mais ampla do que à atração sugerida pelo ” eros “; o agape é usado em textos antigos para designar sentimentos como uma refeição boa, a afeição de uma criança, e os sentimentos não carnais entre os os cônjuges. Pode ser descrito como o sentimento de estar satisfeito ou de se ter em consideração elevada. O verbo aparece no Novo Testamento que descreve, entre outras coisas, o relacionamento entre Jesus e os seu discípulo amado. Na literatura biblica, seus significados são ilustrados como auto-sacrifício, dando o amor a todos -- amigo e inimigo. Em Mateus 22:39 é usado, “ame seu vizinho como a si mesmo,” e em João 15:12, “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” e em João 4:8, “Deus é amor.” Entretanto, a palavra “ágape” não é usada sempre no novo Testamento no sentido positivo. Na Segunda Epístola a Timóteo 4:10 a palavra é usada no sentido negativo. O Apóstolo Paulo escreve, “Demas me abandonou, por amor (agapo) das coisas do século presente….” A palavra “ágape” não é usada assim sempre de um amor divino ou amor de deus. Os comentadores Cristãos expandiram a definição grega original para abranger um compromisso total ou o amor de auto-sacrifício em favor da pessoa amada. Por causa do seu uso freqüente no Novo Testamento, os escritores Cristãos desenvolveram uma quantidade significativa de teologia baseada unicamente na interpretação desta palavra.}
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Palavras_gregas_para_o_amor