terça-feira, 29 de maio de 2012

Nosso assunto ainda é FELICIDADE. O que dizem alguns filósofos:

1 - A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro. Platão

2 - A felicidade não se encontra nos bens exteriores. Aristóteles

3 - Não é a força mas a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade.

4 - Só há um caminho para a felicidade. Não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade. Epicuro

5 - A felicidade não é um ideal da razão mas sim da imaginação. Emmanuel Kant

6 - Não há que ter vergonha de preferir a felicidade. Albert Camus

7  - O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade.

8 - A felicidade consiste em acções perfeitamente conformes à virtude, e entendemos por virtude não a virtude relativa, mas a virtude absoluta. Entendemos por virtude relativa a que diz respeito às coisas necessárias e por virtude absoluta a que tem por finalidade a beleza e a honestidade.

VAMOS VIVER O AMOR.


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

VAMOS CANTAR A FELICIDADE - Vinicius de Moraes

A Felicidade

Vinicius de Moraes

Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor

Fonte: http://letras.terra.com.br/vinicius-de-moraes/86594/

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Prezados alunos - Natureza e Cultura - Revisão de nossos estudos anteriores.

O coração tem razões que  própria razão desconhece" - Pascal

1 - O título desta postagem  localiza  um debate que estamos promovendo em sala de aula. Em nossos estudos iniciais procuramos marcar a singularidade do Ser Humano face a Natureza.

2 - Esta singularidade é acentuada quando promovemos o debate da relação entre o Cérebro e a Mente.

3 - Nesta sequência examinamos as duas principais doutrinas denominadas Dualismo (destaque para Platão) e o Monismo (destaque para Demócrito).

4 - Recomendo conferir detalhes destas doutrinas em postagens anteriores.

5 - Todas estas reflexão que ocorrem no âmbito da Antrolopologia Filosófica tem como indagação central a questão - Quem é a Pessoa ou o Ser Humano?

6 - ou Quem é o Ser Humano? Quem é este ser que emerge da Natureza (portanto dela faz parte) e ao longo de sua hístória torna-se singular a ela?

7 - O que confere aos Humanos esta ou qualquer singularidade?

8 - Estudamos o Corpo e o Psiquismo.

9 - No Corpo encontramos processos semelhantes  aos encontrados em toda a Natureza: encontramos em operação as Leis Necessárias (Leis que possuem regras idênticas em qualquer parte da Terra e podem ser identificadas pela Razão).

10 - Mas neste mesmo Ser Humano encontramos uma dimensão contingente (acidental), não necessária que estará presente no próprio estudo da Ética e da Filosofia Política.

11 - Em uma síntese brilhante Aristóteles irá denominar o ser humano como Animal Racional.

12 - Racional na sua singularidade e Animal em sua Natureza (os seres humanos surgem na evolução a partir dos primatas).

13 - Mas então fazemos a pergunta? A Razão pode tudo?

14 - A frase de Pascoal -   "O coração tem razões que  própria razão desconhece" nos obriga precisamente a examinar que razões são estas proclamadas pelo Coração.

15 - Descobrimos que além dos Sentidos (que nos coloca em contato com a natureza sensível ) e da Razão que organiza este conhecimento, pela sua racionalidade, descobrimos que existe um vasto universo da dimensão humana que está em uma esfera mais ampla de nossa experiência.

16 - Sentimentos (emoções) e a Intuição passam a figurar em nosso sistema.

17 - Jung, discípulo de Freud, sistematizou este conhecimento . Estes são os elementos de nossa atual reflexão.

Frederico Drummond - professor de filosofia

sábado, 12 de maio de 2012

3ª Semana (14 a 18/05) - Tema - Linguagem e Pensamento

Iremos detalhar este tema na próxima segunda feira, dia 14 de maio. Os alunos que possuem o livro Filosofando podem iniciar a leitura o texto correspondente.

Bons estudos

O protagonismo dos alunos em sua própria educação.

A relação tradicional professor-aluno criou um grave desvio no processo de formação educacional. Formou-se em toda a comunidade envolvida neste processo (professores-alunos-pais e dirigentes das instâncias educacionais) a noção de que o professor é um provedor do conhecimento e o alunos é "um cliente-consumidor" da aprendizagem. Em um processo assim toda a responsabilidade pelo "sucesso" do aluno fica restrito ao desempenho do professor. Identificamos pelo menos dois fatores na origem neste desvio:

 a) Um de caráter nitidamente idelógico, reforçado por um conceito presente na visão neo-liberal da sociedade, que considera todas as relações como relações de mercado: a educação é uma mercadoria, que se realiza no processo clientes (alunos) - fornecedores (professores) e se destina ao consumo dos primeiros. O aluno paga as mensalidades em uma escola privada ou os impostos em uma escola estatal e passa a ser o cliente, dentro da clássica máxima de marketing - que "o cliente tem sempre a razão".

b) O outro desvio é na natureza autocrática da formação da cultura nacional. O Brasil viveu longos períodos de regimes autoritários, deixando-nos um legado de procedimentos igualmente autoritários. Neste caso os processos burocráticos na educação sobrepõem-se aos processos pedagógicos. Muitas das tensões em sala de aula, na relação professor-aluno, tem esta origem. Nós, como sociedade, temos que ser capazes em conjunto de dar uma resposta a este desafio. Tenho um sentimento ( e é isto mesmo - apenas um sentimento) que os nossos adolescentes cresceram com menor influência do autoritarismo, mas com forte influência do consumismo. Assim mantem uma relação apenas receptiva da "mercadoria" educação, sendo pouco protagonista dela. E existe um fator adicional: a mídia fortalece de maneira exacerbada a busca, a qualquer preço, de uma satisfação hedonista. E este "grande" prazer não é o que acontece em sala de aula. Mas existe um lado concreto de desconforto nas salas de aula. Em cadeiras desconfortáveis, salas muito quentes, com muitos alunos, com as mesmas características físicas das salas do começo do século XX os alunos e professores não tem motivos para sentir qualquer bem estar.

À lamentável combinação destes fatores junta-se outro de natureza política. A estrutura quase medieval da "linha de comando" da Secretaria de Educação Estadual (no presente caso falamos do exemplo de Minas Gerais). Um secretária, com superintendentes,insperoras, diretoras: ou seja no mínimo quatro níveis hierárquicos e um estilo marcadamente autocrático dos elementos desta hierárquica. E neste caso apenas a democratização do Estado poderá criar uma nova perspetiva.
Em todo este quadro insistimos: o protagonismo dos alunos, na qualidade de cidadãos, é fundamental para reverter o quadro muitas vezes insólitos de nossas salas de aula.

Frederico Drummond - professor filosofia              

domingo, 6 de maio de 2012

Planejamento do mês de Maio 2012 - Tema central: Antropologia Filosófica.

Prezados Alunos,

Como já havíamos comentado, o segundo bimestre de 2012 será dedicado a dois eixos centrais:

a) A Antroplogia Filosófica. (mês de maio)

b) A Ética ( junho e julho)

Já orientei todas as turmas quanto aos temas de cada eixo. Mas para nosso planejamento vamos repetir aqui nossas principais tarefas, especificamente para o més de maio:

1ª Semana - (2 a 4/05) - Semana dedicada a avaliação e os resultados os estudos no primeiro bimestre do ano. Passamos as seguintes tarefas:
a) Leitura do texto Natureza e Cultura. -

Para as turmas do ensino regular que possuem o livro Filosofando esta leitura compreende o Capítulo 4 do livro (páginas 46 a 52). Esta leitura servirá de base para Trabalhos de Grupo, a ser realizado na sala de aula envolvendo as seguintes questões;
I - Faça a distinção entre ação instintiva e ação inteligente. Dê Exemplos.
II - Em que sentido a diversidade cultural é um fato?
III - Como é possível, em uma dada cultura, conciliar tradição e ruptura? Explique e dê exemplos.

Para as turmas do EJA solicitamos pesquisa na internet sobre o mesmo tema, recomendando acessarem o link do facebook Filosofia Sete Lagoas - http://www.facebook.com/#!/filosofia.setelagoas

2ª Semana ( 7 a 11/05) - Debate  e produção de um texto envolvendo o tema proposto - Natureza e Cultura

3ª Semana (14 a 18/05) - Tema - Linguagem e Pensamento

4ª Semana ( 21 a 25/05) - Tema - Trabalho, alienação e consumo.

5ª Semana ( 28 a 31/05) - Tema - Em busca da Felicidade e Aprender a morrer.

As tarefas para cada semana deverão seguir a mesma estrutura da metodologia proposta na primeira semana. Ou seja - leitura do texto básico; debate em sala de aula e produção de um texto com reflexão do tema proposto.